Ainda na década de 80, quase 20 anos após o design aportar de fato em terras brasilis, quando perguntavam-nos nossa atividade e respondíamos, designers; muitos escutavam: estilista, artesão, desenhista metido a besta, vagabundo, arquiteto sem emprego e por aí vai... Poucos conheciam nomes como Ruben Martins, Walter Macedo, Joaquim Tenreiro, Alexandre Wollner, Aloísio Magalhães e outros. Denner e Clodovil, referências na alta costura, talvez fossem os nomes mais próximos do universo do design para o brasileiro.

Hoje, ninguém avalia e adquire um produto, notadamente de qualidade, que dentre seus atributos principais de diferenciação não esteja o design.

O bom design, justificadamente, tornou-se um dos principais elementos agregadores de identidade e valor a praticamente tudo. Onde quer que a forma e a função estejam em equilíbrio, há o bom desenho.

Embora a computação tenha trazido a velocidade, a precisão técnica e inúmeros avanços aos processos de produção, o design é sobretudo um exercício de composição e engenhosidade da mente, expressado através do entendimento, da intenção, de um quê de arte e desenho.

Em síntese, o designer é um materializador de quebra-cabeças à serviço das áreas encabeçadas pelo marketing.

Para se fazer o bom desenho é fundamental olhar as distintas facetas que cada projeto demanda.

Aos que reconhecem o valor do ofício e desejam incorporá-lo aos seus projetos, experimente nossa prática, conhecimento e arte. 

Ahhhh... e por favor: se usarem o nome design para lhe oferecer algo "baratinho" e ultra rápido; desconfie.